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quinta-feira, março 29, 2012

Não Toqueis Nos Meus Ungidos - Parte 1

Por David Wilkerson
19 de novembro de 2001


“Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Salmo 105:15). Este pequeno versículo contém uma poderosa advertência de nosso Senhor. E Ele fala sério cada uma dessas palavras: ai do país ou da pessoa que toca nos escolhidos de Deus. E ai da pessoa que maltrata Seus profetas.
Esta séria advertência tem dupla aplicação. Primeiro, os “ungidos” e os “profetas” aqui se referem ao Israel natural, o povo de Deus do Velho Testamento. No entanto a advertência de Deus para que não se maltrate Seus escolhidos, continua se aplicando atualmente. Também cobre Seu Israel espiritual, ou seja, a igreja.
Geralmente entendemos essa advertência como sendo em relação aos profetas do Velho Testamento, ou aos ministros atuais que defendem a verdade. Ela parece ser uma declaração da proteção de Deus aos Seus servos. Mas o contexto revela um significado além deste. Ela também tem a ver com uma aliança que Deus fez com Abraão. Na aliança, Deus promete dar a Abraão direito à posse da terra de Canaã:
“(Deus) Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações; da aliança que fez com Abraão...e...Israel por aliança perpétua, dizendo: Dar-te-ei a terra de Canaã como quinhão da vossa herança. Então, eram eles em pequeno número...andavam de nação em nação, dum reino para outro reino. A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Salmo 105: 8-15).
O salmo 78 também refere-se a este acordo de terra que Deus fez com Abraão: “Levou-os até à sua terra santa, até ao monte que a sua destra adquiriu” (78:54). Vemos que Deus adquiriu Canaã com as próprias mãos. Então, “Da presença deles expulsou as nações, cuja região repartiu com eles por herança; e nas suas tendas fez habitar as tribos de Israel” (78:55).
O próprio Senhor demarcou as fronteiras para as terras do Seu povo. Estabeleceu “herança”, estabelecendo os limites “do Jordão até o mar”. Em outras palavras, Deus desenhou o mapa. Foi como se Ele estivesse numa montanha, e medisse os limites de Canaã pelo Seu Espírito, dizendo: “Tantos quilômetros para o norte, tantos para o sul, tantos para leste e oeste”.
Em resumo, Deus deu ao Seu povo uma concessão permanente de terra, através da aliança com Abraão. E os israelitas foram guiados à esta herança por Moisés. Por ordem de Deus, expulsaram as nações ímpias que ocupavam a terra. E quando se estabeleceram em sua terra prometida, Deus fez uma distinção entre eles e as outras nações. Eles se tornaram conhecidos como Seus “escolhidos”, um povo consagrado e ungido. O Senhor “a ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Salmo 105: 14-15).
Moisés, profeta de Deus, declara: “o Altíssimo...fixou os limites dos povos, segundo os números dos filhos de Israel” (Deuteron. 32:8). Isto quer dizer que os limites que Deus estabeleceu para o Seu povo, foram designados para ser o local base da Sua igreja. E desta nação do Velho Testamento surgiria a igreja do Novo Testamento.
Quando Deus enviou este aviso, informou a humanidade: “Escolhi este povo para ser a minha porção. E os ungi para serem separados para Mim. Desde então, jamais permiti que qualquer pessoa ou nação os maltratasse”.
Pode-se objetar: “Mas os judeus sofreram terrivelmente ao longo da História. E Hitler e o Holocausto?” Sim, Israel foi muito maltratado. Mas os que os maltrataram sempre sofreram terríveis conseqüências. A advertência de Deus nos diz: “Ao tocar o Meu ungido, você corre perigo. Isto lhe custará muito”.
A Alemanha pagou um altíssimo preço pelo mal que cometeu. Não apenas a nação foi bombardeada e suas cidades arrasadas, como o povo enfrentou dificuldades por décadas. A partir da história da Alemanha, ouço a Palavra de Deus soando alto: “Não toqueis nos meus ungidos”.
Em verdade, desde o tempo de Abraão, o mundo inteiro tem estado sujeito à advertência: “Não maltrate o Meu povo Israel. E não toquem e nem mudem suas fronteiras, que Eu próprio medi para eles”. Não importa como sejam nossos políticos, ou qual a opinião que tenhamos sobre Israel: Deus vai julgar todo povo que tocar esta nação ou suas fronteiras. Se algum país ousar fazê-lo, o fará colocando em risco seu próprio futuro.
 

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