Enquanto examinarmos as escrituras, a palavra do Senhor de modo superficial, não conseguiremos compreender a grandeza de sua obra, ou mesma a revelação que ela nos traz.
Alguns de nós são chamados “escolhidos”, não por ter nascido prontos, mas sim por ter um chamado mais forte, que impulsiona seu coração e os leva a se entregar em sua caminhada.
Essas pessoas costumam ter os mesmos defeitos e qualidades que as demais. Sentem medo, são humildes, tem, por vezes, uma certa fixação, de que não são capazes.
Isso é normal!
A confiança que possuímos em Deus está acompanhada do temor a Ele.
Foi assim com Jeremias, o profeta das lágrimas, que mesmo crendo nas promessas de Deus, não se achava digno de trabalho tão importante.
Chegou a dizer, no capítulo primeiro de seu livro: “Ah, Soberano Senhor! Eu não sei falar, pois ainda sou muito jovem.”
Não que ele não confiasse em Deus! Ele não confiava em si mesmo.
Muitas vezes, realmente passam pensamentos, e neles, nos vemos de forma mais simples, e acreditamos que, em nós, nada haverá de excelente para o Senhor.
Um coração quebrantado, cheio de temor a Deus, saberá que somente o melhor deve ser ofertado a Deus.
O que ocorre porém, é que confundimos as palavras. O Senhor quer a melhor adoração, mesmo que esta venha de um vaso simples! Ele quer o melhor louvor, mesmo que os dons musicais não estejam presentes em seu servo.
O agir do Espírito Santo é em nossos corações, e com isso, ao sondar-nos, ele vê a real oferta que preparamos.
Quando se está sob a vontade do Senhor, o volume de lutas tende a aumentar, intensificando os ataques.
Como canta a pastora Ludmila Ferber: “em tempos de guerra, nunca pare de lutar”!
Às vezes, podem inclusive perguntar: “Nunca pensou em desistir”?
A resposta do escolhido vem de seu coração. Nessa hora, ele toma coragem, enche os pulmões e responde com outra pergunta: “O que é desistir’’?
Seja você também, um escolhido. Um vaso quebrantado e ungido pelo Senhor, cheio de seu Espírito.
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